A GRAVURA É A ARTE DE MULTIPLICAR UMA IMAGEM POR MEIO DE MATRIZ. PODE SER DE MADEIRA, METAL, SEDA OU PEDRA QUE, ENTINTADA, TRANSPORTA A IMAGEM PARA O PAPEL OU OUTRO MATERIAL. TRABALHA-SE A MATRIZ COM INCISÕES, TALHOS OU PRODUTOS QUÍMICOS.
EXISTEM TRÊS FORMAS GRÁFICAS: ALTO RELEVO, QUE É O PROCESSO UTILIZADO PELA XILOGRAFURA, CARIMBOS E TOPOGRAFIAS. O BAIXO RELEVO É O CASO DA GRAVURA EM METAL E O PLANOGRÁFICO É UTILIZADO PELA LITOGRAFIA, SERIGRAFIA E OFFSET.
NO SISTEMA DE ALTO RELEVO, A TINTA É RETIDA NAS PARTES MANTIDAS SOBRE A BASE. A PARTE DO PLANO INFERIOR FICA LIVRE DA TINTA, E A IMPRESSÃO É FEITA POR INTERMÉDIO DE UMA PRENSA QUE AGE SOBRE A CHAPA ENTINTADA, RESULTANDO NA IMAGEM SOBRE O PAPEL.
NO SISTEMA DE BAIXO RELEVO, A TINTA É RETIDA NAS CAVIDADES, DEIXANDO LIMPAS AS PARTES PLANAS.
NA LITOGRAFIA, A PEDRA É GRAVADA COM O DESENHO DESEJADO, QUE, POR MEIOS QUÍMICOS, É TRANSFERIDO PARA O PAPEL. NO CASO DA SERIGRAFIA, AS PARTES VAZIAS É QUE SÃO AS IMAGENS DESEJADAS.
É IMPORTANTE FRISAR AINDA QUE, PARA CADA TIPO DE GRAVURA SÃO UTILIZADAS TINTAS ESPECÍFICAS.
A GRAVURA NÃO É UMA REPRODUÇÃO. É UM TRABALHO MÚLTIPLO, POSSUINDO CADA CÓPIA O SEU VALOR INDIVIDUAL. EM CADA CÓPIA , DEVE-SE REGISTRAR O NÚMERO DA TIRAGEM E O NÚMERO A ELA REFERENTE.
A ASSINATURA É COLOCADA NA MARGEM DO PAPEL.
(CORDEIRO, Zahira Sonki. Roteiro didático de gravura, e Minas Gerais. Belo Horizonte, Minas Gerais, 1979)
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